quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Você deve desaparecer AGORA!!!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Crentes no Caldeirão Global
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Domingo 05/09 - O Mover da Comunhão.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Líderes Loucos.
terça-feira, 26 de julho de 2011
A Guerra dos Egos
A vida é transformada por sermos capazes de reconhecer que a resposta dos nossos egos nem sempre são as mais coerentes. Se vivêssemos em um mundo onde o ego de cada indivíduo ditasse as regras literalmente viveríamos o caos completo. Só há algo bom em nossa sociedade, pois os egos particulares foram supridos pelo ego comunitário. O eu comum sobrepõe o eu particular. A utopia do anarquismo demonstra o sentimento interior do ser humano de se alto governar e governar o outro pelos seus próprios preceitos, justificando suas mazelas simplesmente para não contrapor ao desejo incontrolável de sua consciência egocêntrica. Como a cozinheira que não se importa com o paladar de seus convidados, contanto que no final todos digam: que ótimo jantar. Mesmo que essa afirmação seja uma mentira. Falando nisso a mentira não é sua inimiga, ela somente é usada para não confrontar ou para não ser confrontado. É capaz de viver a sua vida baseada em mentiras, tendo inclusive amigos que a personificam, para simplesmente responder aos seus anseios obscuros.
Tudo o que de ruim acontece, ou quase tudo, encontramos a batalha dos egos. As guerras são motivadas por desejos particulares, e assim, o senso comum é ignorado para que um prevaleça sobre todos. Para que uma raça, partido, religião prevaleça sobre a minoria, ou até mesmo sobre a maioria, artimanhas diabólicas são usadas sem o temor de ferir ou denegrir o outro.
Como pastores e líderes, devemos entender que Deus não nos chamou para satisfazer os apelos de nosso ego. O nosso reino não é um reino particular, egoísta, maquiavélico ou pessoal, mas é o reino de Deus. A igreja não é minha, nem sua meu irmão, é de Deus. Os que manipulam a massa para simplesmente satisfazer seus desejos monetários ou emocionais serão apresentados diante de Deus como aqueles que fizeram da fé dos outros mercado de sobrevivência. Hoje pastoreio a igreja de Iguaba Grande, sou servo do Senhor desta igreja. Como é bom entender isso. Ela não é minha. É de Deus. Sei que enquanto for projeto de Deus estar nela continuarei colhendo frutos em abundancia, o dia que eu não estiver mais nela, sei que a obra irá continuar, pois afinal quem precisa de mim? Glória a Deus por isso! Sei que comigo ou “sem-migo”, como dizíamos em minha terra, Deus vai continuar agindo. Ilusão, amarga ilusão pensar que a igreja não sobreviverá sem você.
Tremendo é saber que é possível não anular, mas submeter o nosso ego diante do ego de Deus. Entender que é possível conviver com o diferente e saber que o diferente pode ser melhor que o seu parecer. A anarquia não é a solução, talvez nem a democracia, quem sabe a teocracia.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Vítimas da Inveja
sábado, 16 de julho de 2011
Reeleição Bispo Roberto e Bispo Paulo.
Foi uma imensa alegria ver a reeleição do bispo Paulo Lockmann e do Bispo Roberto. Deus é fiel...
sábado, 9 de julho de 2011
O Fascínio pelas Sombras
Há coisas na vida que se tornam fascinantes. Coisas simplesmente passam, coisas simplesmente fascinam. Lembro-me da velha cadeira da minha bisavó Dona Olindia. Era uma cadeira de balanço que ficava em um quarto nos fundos da casa. Quando crianças tínhamos fascínio por aquela cadeira, não por seus adornos ou pela qualidade de sua madeira, mas por causa das sombras que ela proporcionava. Nosso fascínio era provocado pelo medo. Diversas vezes eu e meu irmão e alguns primos ficávamos aterrorizados pois parecia que aquela cadeira se movimentava sozinha e quando deixávamos tudo apagado, somente com a luz que adentrava por uma pequena brecha na porta a qual servia para olharmos, um sombra “aterrorizante” se formava e parecia que tinha alguém sentado naquela velha cadeira. Passávamos um bom tempo ajoelhados ante a brecha de uma porta simplesmente para ver a tão famosa sombra. Aquela cadeira já possuía bastante tempo, era bonita, resistente, mas somente olhávamos para ela por causa do fascínio pela sombra.
Muitas vezes as sombras nos fascinam mais que as qualidades do ser “assombrado”. Será que seríamos capazes de passar horas analisando as formas esculturais das mesmas? Claro que não. O medo que as sombras nos causavam era o que nos levava a querer estar ali. O medo daquilo que é desconhecido, daquilo que é ameaçador, mas ao mesmo tempo, fascinante. Tal sentimento é reproduzido em diversos momentos em nossas vidas. Quando a sombra aparece as qualidades são aniquiladas e a curiosidade pelo proibido e desconhecido se projeta sobre as coisas que são normais. Ou seja, é normal ser bom, logo a maldade é que nos fascina. Quantas vezes nos detemos horas e horas para contemplar a maldade e não somos capazes de nos deter para simplesmente admirar o que é óbvio, mas nobre. Infelizmente buscamos a sombra na vida do ser humano, buscamos e evidenciamos, talvez isso se dá pelo medo interior de possuirmos a mesma sombra. Enquanto a sombra está no outro até me fascina a ponto de muitas vezes julgar a sombra como imperdoável, mas quando a mesma cisma em aparecer ao lado de nosso perfil o fascínio dos outros nos incomoda e sentimos a injustiça do olhar fascinado do outro. Triste constatar mas a maldade é fascinante ao ser humano. A prova disso é a maledicência diante do pecado. O mal prolifera pelos lábios com velocidade irracional, enquanto o que é bom vai a ritmo de conta gotas. Círculos são formados para falar de sombras, dificilmente para falar da cadeira. Pessoas se ajoelham diante de brechas para poder ver a sombra do perfil do outro.
O que te fascina? Sombras ou o ser humano? O que valorizamos? O que é bom, e passa por óbvio, ou o mal que envolve o desconhecido? Boas perguntas para nossa vivência. Tadinha da cadeira, nem me lembrava dela, o que me remeteu a ela foi a história da sua sombra. Que as sombras humanas não prevaleçam sobre as qualidades naturais delas. Se fascine por aquilo que é bom, e acredite, hoje em dia não é tão óbvio assim.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Igreja precisa Mudar!
A vontade da mudança é algo presente em todas as gerações, seja no âmbito religioso, social ou econômico, sempre queremos mudar. Tal sentimento pela mudança é de extrema importância para a locomotiva da história humana, sem ela viveríamos do mesmo jeito não nos importando com as oportunidades de melhoras que nos são propostas. Viveríamos sempre a velha rotina, como diz o programa de televisão, sempre “a mesma praça e o mesmo banco”. Só não queremos melhorar quando cremos que o próximo passo será de regresso, ou seja, é impossível alcançar um passo além, logo crendo que a posição atual é perfeita o apogeu da existência. Pensando assim, é fácil entender que o fato de não querer mudar é sinônimo de uma arrogância doentia para não simplesmente dizer diabólica. Quem realmente deseja a mudança de nossa constituição? Nós! Simples cidadãos que não usufruem das bestialidades da mesma, mas quem a usufrui com certeza não anseiam pelas mudanças. Olha que emaranhado nos metemos. Porque não mudamos? Porque quem pode mudar não quer mudar. E assim caminha a humanidade. Ou poderíamos dizer: assim caminha a igreja. Muitas vezes os clamores das mudanças se cessam quando o mesmo alcança posições que lhes trazem benefícios e estes justamente pela imperfeição de nossos mecanismos estruturais. O clamor da juventude é trocado pelo clamor do pai de família que precisa alimentar e pagar o colégio de seus filhos.
A mudança é fator primordial para o crescimento, sem ela somente reciclamos o velho, e todo material ou ser reciclável um dia chegará ao ponto de se tornar inreciclável. Talvez você pense: reciclar já não é mudar? Reciclar é lidar diferente com aquilo que você já possui. O papel que reciclamos não deixará de ser papel, somente mudamos sua função, antes papel de um caderno, hoje papelão, amanhã papel higiênico. Este ciclo da reciclagem um dia culminará no fim desta matéria. O conceito da mudança para mim remete a entrada ou simplesmente criação de nova matéria, da verdadeira existência do novo. Meu clamor, que até hoje não cessou e espero que não seja oprimido, é que tenhamos algo novo. É tempo da igreja não ter medo de mudar. Já é provado que nossa igreja ficou para traz em comparação a tantas outras, somos meros coadjuvantes no grande espetáculo da manifestação da igreja em nosso país principalmente. Do jeito que somos e do tamanho que somos podemos incomodar, mas não realmente mudar. É tempo de crescermos não com estratégias pseudo religiosas, mas quem sabe mudarmos nossas estruturas, nossa educação teológica, nossa formação pastoral, aprimorar o governo episcopal, nossa administração, enfim temos muitas áreas que precisam de mudanças. Não quero de maneira alguma depreciar o que já temos, mas passou. Quem tem medo de mudar é ultrapassado por aqueles que simplesmente mudaram. Pense, se um carro de formula 1 disputasse com os carros atuais da mesma categoria? Seria cômico. Não quero dizer que como igreja estamos em uma corrida em oposição as outras denominações, mas falo da corrida para conquistar bairros, cidades e países para o Senhor Jesus. Eu anseio que a minha igreja participe desta corrida não como aquele que serve simplesmente para formar o grid, mas aquele que luta pelo menos pelo pódio.
Vamos mudar! No último concílio mudamos algumas coisas. Não vamos retroceder. Vamos avançar. A reestruturação regional é algo grande, mas ouso em dizer que nos trará elementos novos. A multiplicação da primeira região em sub regiões é algo necessário o bispo Paulo Lockmann não é super herói para conseguir dar conta de tantas situações em uma região grande como a nossa, verdadeiramente ele precisa de ajuda. Creio que é tempo de cada região eleger seu próprio bispo, e o bispo voltar a ter a liberdade de escolher seus sds. Chega de encararmos o episcopado como título devemos entendê-lo como ministério. Bispo emérito? O que é isso? Já que o episcopado é um ministério não é necessário títulos que na verdade são somente ilustrativos. Completo então minha pergunta: Para que isso? Os mesmos já são honrados, pois assim o devem ser, pelos frutos que deram em suas respectivas regiões, essa sim é a honra devida e merecida, e com certeza, maior que qualquer título. Poderia enumerar diversas mudanças que anseio, não sou louco em achar que minhas premissas são absolutas, graças a Deus não tenho essa responsabilidade. Terminho esse texto simplesmente repetindo o que já foi por mim citado: quem não muda é ultrapassado por aqueles que simplesmente decidiram mudar.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Tenho muito que Mudar!
Pai tenho muito que melhorar, como é bom ouvir Deus falar conosco. Deixe Deus falar com vc através dessa música.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O Sofrimento de uma criança para ver Desenho.
Pena que está muito escuro, tudo isso para ver um desenho tarde da noite.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Metodismo e seus Pequenos Partidos.
A unidade é o que sustentará a nossa igreja diante dos desafios que encontraremos em nosso breve futuro. Sem unidade com certeza perderemos o essencial, se tornará impossível concretizarmos o propósito de Deus para a nossa igreja. Nessa minha caminhada, antes como seminarista e hoje presbítero da igreja metodista, percebi pontos cruciais que nos dividem. Guerras entre discursos e teologias, entre costumes e doutrinas, e infelizmente, até mesmo entre nossas regiões eclesiásticas. Quando estudava na UMESP essa realidade era mais presente. Muitas vezes ouvia palavras ofensivas a respeito da minha região, ou seja, a primeira, dizendo até que aqui nós ungíamos cuecas no altar e que éramos somente inchados e que nosso crescimento era maquiado. Para deixar claro, esses comentários não partiam somente de alunos, mas principalmente de professores. Por outro lado, também já ouvi escárnio a respeito do não crescimento de outras regiões. Infelizmente já ouvi muita coisa.
A grande pergunta: quem possui o verdadeiro metodismo? Seria nós da primeira que somos conhecidos como uma região mais carismática? Será a segunda que, pelo menos por nós, é conhecida como uma região mais conservadora? Será a terceira que tanto é influenciada pela Fateo, que muitas vezes recebeu denuncias da mesma afirmando que seminaristas carismáticos não possuíam perfil metodista? Seria a quarta, que por tanto tempo, ao meu ponto de vista, foi governada por um líder que defendia uma teologia anti carismática e que hoje é governada por um líder carismático e aliançado com a visão do discipulado? Seria a quinta que administrativamente sempre teve dinheiro em conta mesmo sendo tão menor que outras? Seria a sexta, com o tão famoso teto salarial e com sua característica também carismática? Seria a REMENE ou a REMA, que vivenciam a realidade missionária a flor na pele? Lógico que a resposta não existe diante da forma que a pergunta foi feita. Nem seria louco em pensar que tais regiões se resumem as frases acima por mim citadas. São apenas características que ouvimos e que não me coloco na posição de defendê-las.
A nova agora é os chamados “metodistas confessantes”, quem não faz parte deste partido não é na verdade metodista confessante? Será os confessantes donos da “Palavra da Vida Eterna”? Serão eles os detentores do santo graal? Teriam eles alguma revelação trazida por algum anjo, talvez amigo do anjo mônoni, o mesmo dos mórmons? Eles não os detentores do verdadeiro metodismo? Que pretensão. E as histórias se repetem. O trágico é que os mesmos caminhos são tomados, as velhas estratégias politiqueiras e corruptas são novamente colocadas em prática. E assim nos dividimos, nos dividimos e nos dividimos. Nos enfraquecemos, nos enfraquecemos e nos enfraquecemos. Como isso o diabo bate palmas.
O motivo dos conflitos entre as regiões, entre grupos partidários, entre teologias e até mesmo entre os pastores é somente um: o ego. Pessoas manipulam a massa para satisfazem suas próprias vontades pessoais, colocando assim, a igreja como uma franquia própria. Meu anseio é que a 2º região seja forte, não “primeirizando” (tornando-a uma cópia da primeira) ela, mas que seja forte vivenciando sua realidade cultural e regional. Quero que a quinta região cresça, não necessariamente com as estratégias de outra região, mas com seus costumes, com sua maneira de pensar e não negando a sua realidade também regional, e assim as demais regiões. Nunca conseguiremos ser um em nossos costumes litúrgicos, em como usamos nossos instrumentos musicais, e em tantos outros aspectos, mas podemos ser um em defendemos a graça, o amor, o respeito, a unidade, não em meros costumes, mas uma unidade bíblica que respeita as diferenças que nada interferem na vivência do verdadeiro evangelho. Faço minha as palavras do Pr. Jorge Cruz, anseio que nossos bispos sejam reeleitos, não porque são perfeitos em seus atos, mas acredito que são pessoas sérias e compromissadas com o Reino. Essa é minha opinião. Ao bispo Adolfo um grande abraço, e oro para que Deus te abençoe nesse tempo de perseguição.
O melhor que podemos fazer é pedir a Deus que nos ensine a vencer as velhas estratégias dos fariseus, não os diabolizo, longe disso, somente julgo esse partidarismo diabólico. Para piorar, infelizmente daqui apouco aparece os saduceus.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Uma mensagem que Mudou minha Vida.
sábado, 4 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Bonhoeffer. Vitorioso ou fracassado?
sábado, 28 de maio de 2011
As Mentiras que Inventamos em meio ao Confronto.
Quando assisti a esse vídeo logo lembrei de muitas situações vividas. Algumas protagonizadas por mim, e algumas era somente o coadjuvante. Em diversas ocasiões encontramos crentes desesperados diante da desgraça das más escolhas. Em vez de enfrentarem a realidade do fruto colhido diante da semente que plantaram, eles inventam as mais diversas desculpas para não serem confrontados, ou seja, fiz pois sou burro, fiz pois fui abandonado, fiz pois sou adotado, fiz pois fui dependente químico, fiz porque ninguém gosta de mim, fiz por isso e fiz por aquilo. Só que uma hora ou outra ele vai ter que se olhar no espelho e perceber que o cabelo já era, e que leva tempo para crescer de novo. Não adianta fazer drama. Quantos dramas já presenciei. Vou ter um enfarto! E se joga no chão, chora, grita. Tudo para desviar a atenção do seu erro e tentar enrolar aquele que nos confronta. Vendo isso na figura de uma criança até fica bonitinho, triste e ver crente “velho” fazendo a mesma coisa.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O Amor Incondicional.
Amor incondicional é algo magnífico. Significa que este é uma decisão, uma decisão aliançada com o sentimento. Ouvi certa vez de um grande amigo, daqueles que são chegados mais que um irmão, uma frase que me levou a pensar: “eu já decidi te amar meu amigo”. Quando vivemos essa premissa em nossa vida as coisas se tornam mais fáceis. Não significa um amor ignorante, mas um amor que não precisa ser provado a todo tempo, um amor decidido, um amor que ultrapassa as meras ocasiões, os meros conflitos, as tempestade da vida e de um relacionamento. Se amássemos mais assim a vida seria mais cristã. Mais fácil. Percebo esse amor em Jesus, não era necessário mais nada, Ele decidiu nos amar. Ele não espera nossas flores ou presentes diários para renovar o seu amor. Ele não espera poemas, canções e declarações para que assim possa manter o Seu amor. Ele já decidiu nos amar. Como é bom saber disso! Ele nos ama e pronto.
Espero que Deus nos ensine mais sobre esse amor. O perdão assim fica mais fácil. Em vez das tão conhecidas acusações, discussões ou palavras ríspidas ouviríamos simplesmente: já decidi te amar. Tal afirmativa é mais poderosa que qualquer justiça humana. Esse amor é transformador pois ele não é meramente humano, ele é divino, foi Deus o primeiro a amar assim. Imagino uma igreja impactada por esse amor. Uma igreja em pleno processo de santificação e de restauração, não porque precisa crescer, mas simplesmente porque o amor é o seu fôlego de vida. Vida que sem amor não existe. É morte viva. Quem não ama simplesmente adianta a morte, quem não perdoa adianta o inferno. Existe algo mais perturbador que um coração maculado? Existe algo mais infernal que um coração amargurado? Creio que tudo de mal neste mundo começa quando o homem abre mão de amar e de ser amado. Quando amamos respeitamos o que é do outro, honramos a integridade física e emocional do outro, honramos sua família, ajudamos em tempos difíceis, vendemos o que temos e dedicamos a ele, enfim, amor é a solução para todos os males. Por isso Deus é amor, amor incondicional. Eu já decidi amar a Deus, e Ele também não precisa me mandar flores todos os dias, ou compor poemas e canções para que eu possa renovar o meu amor por Ele, eu O Amo e pronto.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Quando Mitos satânicos se tornam a nossa "Justiça".
As desculpas são muitas vezes o caminho que o ser humano escolhe. Corremos do confronto como do diabo foge da cruz. Muitos vivem uma vida de mentiras e de aparências que são alimentadas por uma espiritualidade vazia, interesseira, corrompida e mentirosa. Como as pessoas se perdem. Lembro-me de grandes homens de Deus que impactaram a minha vida assim como a vida de multidões, começaram bem, cresceram, profetizaram, conquistaram, mas no fim se perderam. Homens de coração sincero. Homens apaixonados pelo evangelho, mas que com o passar no tempo aprenderam a manipular o “poder” do seu evangelho. Digo seu pois o evangelho de Deus não é manipulado, ele é puro, ele confronta e traz a superfície tudo aquilo que está oculto. O “evangelho” do homem é adaptável. Este justifica as minhas fraquezas e mantém a minha posição de “homem de Deus”. É o “evangelho” personalista que muda de acordo com as minhas necessidades.
Como é bom reconhecer que estamos errados. Como é bom viver sem o peso da exigência da perfeição, sou humano, não consigo e não posso ser perfeito, por isso, reconheço que muitas vezes posso ter errado. Para que enaltecer o erro do outro para possuir a terrível ilusão que o meu erro não é tão grande quanto o dele? Em nossas vidas quantas vezes outros fabricam inverdades ao nosso respeito para justificar as suas próprias mentiras. Já disse muitas vezes: te honrei. Nunca falei mal de você. Deus é testemunha. Mas preferem acreditar nos mitos satânicos implantados em sua consciência. Tais mitos fazem do outro o demônio e os anjos são as suas armas, afinal, ele é “homem de Deus”.
Como é bom perceber um homem de Deus. Quando percebemos o desespero de Pedro quando descobre que negou Jesus três vezes. Como é tremendo ver em Davi a sua tristeza diante de seus pecados. Ser homem de Deus é saber que somos humanos e podemos errar, e não é o pecado que nos tira essa credencial mais a aceitação e justificação deste. Homens que não confrontam costumam ser aqueles que não aceitam serem confrontados. Na vivência de nossa fé encontramos diversas pessoas que não são capazes nem mesmo de dar um telefonema para testificar uma injúria ou uma falácia. Porque será? Afinal preferem acreditar naquilo que justifica os seus atuais atos. Se ele é ruim, pelo menos me levantarei contra algo que julgo mal. É mais difícil ser confrontado com a verdade e descobrir que o mesmo foi alimentado por mentiras.
Tenho falado muito sobre isso em minha igreja. Quantas pessoas se perdem pois acreditam em tudo que lhes é contado. Quantos gabinetes para simplesmente dizer: você tem certeza que isso é verdade? Meu conselho é: não acredite em tudo o que você ouve. Nem sempre aquilo que dizem que dizem ao teu respeito é verdade. Não alimente o ódio pelo outro, perdoe antes mesmo de constatar se é verdade ou não aquilo que lhe disseram. A vida será mais cristã assim. Não pense primeiramente em justiça, lembre-se da misericórdia. Não pense primeiro na vingança, pense na graça. E assim levaremos nossas vidas de maneira semelhante a de Cristo. Melhor amar mais do que falar muito de amor.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Inclusão ou aceitação do pecado do Homossexualismo?
A questão da homossexualidade está à tona. Um dia fui indagado por uma ovelha que me disse o seguinte: “pastor parece que antigamente não tinha tanto gay como hoje”. Eu lhe disse: “há questão é que hoje eles estão saindo do armário”. Sempre houve gays, lesbicas e os indecifráveis simpatizantes. Antes o assunto era mais camuflado, talvez por causa da ausência dos meios de comunicação como TV, radio e internet. Tais meios ajudaram a difusão de tais assuntos relacionados à sexualidade humana. A grande questão para mim é a seguinte: qual o papel da igreja em relação aos homossexuais? Teríamos que simplesmente aceita-los para provar a inclusão da igreja diante do diferente? Teríamos que entender a homossexualidade como doença para seguirmos a moda de nossa contemporaneidade? Usaremos o velho argumento do preconceito as minorias para justificar o que “achávamos” que era pecado.
Quando era pastor em Vargem Grande, Teresópolis, um travestir começou a freqüentar a igreja. No início foi muito difícil para mim e notei que para a igreja também. Notei que muitos não sabiam como lidar com a situação, não sabiam se deveriam colocar a mão e expulsar o demônio dele ou simplesmente abraçá-lo e acolhe-lo em nossa comunidade. Ao término de um de nossos cultos fui impulsionado pelo Espírito a sair do meu lugar e dar um abraço naquele jovem, logo depois de abraçá-lo vi que seus olhos se encheram de lágrimas, uma expressão de surpresa tomou conta de sua face. O primeiro passo foi dado, senti naquele momento. O primeiro passo da demonstração de que Deus e a Sua igreja verdadeiramente se importavam com ele. Porem o segundo passo era necessário, e para mim o mais difícil, o passo da denuncia. Não poderia simplesmente abraçá-lo e esquecer o estilo de vida pecaminoso e destrutivo que aquele jovem estava vivendo. Meu abraço foi importante, porem a Palavra é que verdadeiramente o libertaria. Confrontei com amor aquele jovem diante de seu pecado e mesmo confrontado ele continuou freqüentando a igreja. Fui nomeado para outra igreja e infelizmente não sei como está a vida dele. Mas posso dizer, com toda certeza, ele foi amado e exortado em nossa igreja.
Tenho andado muito preocupado com certos discursos acerca da inclusão. Noto que muitos optam pelo abraço, mas se esquecem da exortação. O que adianta recebermos o homossexual, o “incluirmos”, e o mesmo não experimentar a salvação em Cristo Jesus? A melhor inclusão para os mesmo é a inclusão da transformação, incluí-lo e transformá-lo, assim como fazemos com os viciados, os mentirosos, os adúlteros etc. Não vou diminuir e nem aumentar o peso do pecado do homossexualismo. Creio na transformação total do ser humano através da cruz de Cristo. Sei que tal processo é árduo e não é instantâneo. Cabe a nós como ovelhas e líderes entendermos que esse processo de libertação é complicado e penoso para aquele que se liberta. Mas incluir não significa omitir. Homossexualismo para mim não é doença física, é espiritual e psicológica, é obra da carne e uma pratica satânica, assim como a mentira, a prostituição, a infidelidade, a porfia, os vícios e por ai vai. Como suportamos os mesmos que infelizmente lotam nossas comunidades com os mais diversos tipos de pecados devemos suportar o homossexual e crer que o nosso abraço e a nossa exortação na Palavra serão instrumento de libertação em sua vida.
sábado, 14 de maio de 2011
Construindo Mini Impérios religiosos.
A minha geração cresceu assistindo as tão famosas novelas globais. Mesmo que não assistíssemos a mídia nos bombardeava com as notícias acerca de tais novelas, quem matou quem, quem deixou quem e por ai vai. Vale dizer, que hoje ocorre a mesma coisa. As novelas sempre retratam a figura do pobre que se torna rico e se vinga dos seus opositores. Lembro-me de uma novela que retratava a vida de uma catadora de sucata que formou para si um grande império, se tornando a rainha da sucata. Crescemos com esse princípio em nossa consciência: vitorioso é aquele que faz para si um império pessoal. Percebemos em nosso mundo religioso o mesmo paradigma. Reinos estão sendo levantados. Reinos apostólicos, reinos patriarcais, reinos episcopais, reinos e mais reinos que são meramente representações do desejo de homens que lutam por essa tão almejada posição, a posição do rei. Quem nunca ouviu o testemunho de alguém que era um simples trabalhador, mas agora é um pastor que governa toda uma igreja? Era um matuto da terra, mas hoje usufrui horas e mais horas na televisão brasileira e até mundial? Nada tenho contra isso. O que questiono é o que impulsiona as pessoas a assumirem determinadas posições.
Diante destas constatações, podemos entender o “êxodo” de pastores das denominações históricas. Não posso generalizar, mas posso afirmar que muitas saídas são motivadas pelo desejo do próprio império. O desejo de poder dizer que é dono de algo e que ele é a autoridade máxima em sua tão sonhada estrutura. O desejo de “administrar” as finanças sem ter que prestar contas a ninguém. O desejo de simplesmente desejar e efetuar. Assim, a igreja se divide cada vez mais. Mini impérios e mais mini impérios que se juntarem todos não dá um. O mito da rainha da sucata. Estamos cheios de falsos profetas que “profetizam” mas não se importam com a profecia. Não se importam com o Reino de Deus, vivem uma trajetória mágica, personalista e diabólica. E quando confrontados sempre mistificam e espiritualizam as suas respostas, trazendo assim uma falsa impunidade a sua consciência tão carnal. Não que todos sejam assim, mas a maioria creio que sim.
Autoridade, palavra que seduz. Antes era um empacotador em um supermercado, hoje as pessoas param para ouvi-lo na tão almejada oportunidade. Antes um ignorado, hoje homem cheio da autoridade de Deus. Essa mudança pode ser perigosa. A posição de autoridade sem maturidade pode matar e destruir aqueles que a delegam como o mesmo que a alcança. O desejo de ser o primeiro, o desejo de não prestar contas a ninguém, ser dono do seu próprio nariz é algo diabólico. E assim caminha a igreja, se dividindo para alimentar a fome de alguns, enquanto uma geração morre com fome do evangelho, com fome de justiça, com fome de pão, com fome do Espírito, mas a única fome saciada é a fome dos “pastores profetas” que comem a carne e se vestem com a lã das ovelhas de Deus.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
As Falsas profecias via orkut.
Toda revelação de Deus possui um propósito. Para que Deus revelará a placa do meu carro ou o número da minha identidade, precisa Deus provar mais alguma coisa? Precisa Deus provar que Ele existe? A Palavra não diz: “eis que revelarei o número do teu CPF para que tu acredites em mim”. É triste constatar que igrejas lotam de pessoas que dependem de falsas profecias. Imagino a tristeza que Deus sente quando contempla um “profeta” vendido.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O Diabo e o falso avivamento.
Eu jogo um pouco de Xadrez, não muito, mas sei algumas regras básicas. Uma delas e tentar descobrir o próximo passo do adversário, se você está a uma ou duas jogadas na frente dele suas chances de vencer são extremamente ampliadas. Quando nos colocamos em um tabuleiro ambos possuem a esperança da vitória, cada jogada é feita mediante a expectativa do Xeque mate. Satanás é um ótimo estrategista. Terrível para ele é entender que o jogo já começou perdido, ou seja, ele nunca será capaz de efetuar o Xeque mate, entretanto, o que o move é a esperança de deter o máximo dos peões possíveis, e quem sabe, deter algumas torres, bispos e rainhas. O Rei ele sabe que nunca poderá tocar. Por ser um bom estrategista, ele sempre tentará agir mediante os futuros atos de seu adversário. A todo o momento, ele tenta detectar o próximo passo de Deus e de Sua igreja. Para ele é lógico e verdadeiro que Deus enviará um grande avivamento para toda a face da terra. Ele crer que o Espírito Santo será derramado de maneira extraordinária sobre a igreja do Senhor Jesus, o engraçado, ou melhor, o trágico, é que ele acredita mais do que muitos daqueles que dizem conhecer as escrituras. Diante disso ele vai agir de acordo com os seus conhecimentos adquiridos.
A grande jogada de Satanás diante da evidencia do grande avivamento é justamente trazer o seu “avivamento”. Me lembro de um episódio de uma serie de Televisão chamada “todo mundo odeia o Cris”. O protagonista vai até uma loja comprar um perfume para a sua mãe. Chegando lá ele constata que o perfume que sua mãe gostaria de ganhar é extremamente caro. Qual a solução encontrada? Ele vai até um contrabandista e adquire por um preço muito mais baixo uma versão pirata do perfume. Ele chega em casa e sua mãe fica muito feliz com o presente ganho, entretanto o tempo passa e uma mancha enorme começa a surgir no pescoço dela justamente onde ela passou o perfume falsificado. O sentimento ao descobrir que tinha sido enganada foi de desapontamento e ódio, e como não podia faltar nessa série de televisão, o Cris levou uma baita surra. Isso me leva a pensar: qual o preço do verdadeiro avivamento? Muitas vezes sabemos o que queremos mas quando descobrimos o preço procuramos meios que possibilitem caminhos mais fáceis, e acabamos comprando uma falsificação do que verdadeiramente precisávamos. É justamente isso que tenho percebido na igreja em nossa contemporaneidade. As pessoas estão se contentando com aquilo que não é verdadeiro. As profecias falsificadas enchem os templos. As “pregações” meramente motivacionais tomam o lugar da Palavra profética e da denúncia. Os alvos são oferecidos e quase sempre não envolve uma vida de dedicação e santificação. Palavras mágicas são oferecidas. Métodos são explanados como a solução para uma igreja que não precisa reproduzir os meios da igreja primitiva. Como atrapalhar o genuíno avivamento? O diabo descobriu um jeito: fazer com que as pessoas pensem que já o estão vivendo mesmo mantendo seus estilos de vida descompromissados com a verdade do Reino de Deus. Lembro-me de quando fui batizado no Espírito Santo. Foi em um monte de oração na cidade de Teresópolis. Lembro-me quando o pastor Adílio impôs as mãos sobre minha cabeça e disse: sopra Espírito Santo. Naquele momento recebi algo tão tremendo que não consegui ficar de pé. Recebi o dom de línguas e minha vida foi marcada. Nunca me esqueço daquela experiência. Mas o que mais me marcou não foi aqueles poucos minutos extravagantes na presença de Deus, mas o que aquele momento causou em minha vida. O avivamento não é uma experiência é uma mudança de conduta. Chega de cair 1000 vezes na unção sem mudar o caráter. Chega de orar 10 horas em línguas e não ser capaz de dizer para o caixa da padaria “JESUS TE AMA”.
O falso avivamento está em toda parte. Como distingui-lo? Somente com intimidade. Em meio a uma multidão eu posso ouvir a voz do meu filho Esdras, não importa quantas vozes estejam ecoando, a voz do meu filho eu conheço. É assim com Deus. Quando eu conheço a voz de Deus eu não serei enganado. Quando eu almejo a voz de Deus acima de qualquer coisa a Sua voz irá se sobressair aos meus ouvidos em qualquer situação. Creio e almejo o avivamento de Deus, abomino o que é falso e não aceito conviver com pirataria.
Video viagem missionária. Ministrações e Intervalos.
sábado, 7 de maio de 2011
O preço pago pela "cultura" europeia.
Em uma resposta recebida em meu blog por uma pessoa anônima recebi a seguinte afirmação: nunca seremos como eles pois eles possuem cultura. Afinal o que é cultura? Seríamos uma nação tão pobre e miserável que traz em seu DNA a aculturação? Seríamos nós tão subdesenvolvidos que naturalmente somos pobres e mal educados? A questão não é simples. Quando afirmamos que eles possuem cultura e nós não constatamos a nossa aculturação européia e norte americana. Ou seja, cultura mesmo é a deles. A respeito da sua educação, que pena que não tiveram com os nossos índios e com a nossa terra. Se somos “mal educados” e subdesenvolvidos é porque nosso país não foi colonizado mas foi explorado. Nossas riquezas salvaram diversas vezes o estilo de vida europeu. Qual o preço pago pela tão famosa educação européia? Não me impressiono quando simplesmente piso na faixa de pedestre e um carro para, afinal eles possuem carros há anos, enquanto por muitos anos o único carro que o brasileiro conhecia era o carrinho de mão para construir os prédios dos empresários europeus em nossa terra. Seguir o exemplo? Lógico há diversos entre o povo europeu. Mas prefiro usar o exemplo do povo africano que foi explorado, ou ainda o é, para manter o estilo de vida do tão famoso primeiro mundo. Eles são educados, mas esquecem o preço pago para usarem seus colares de diamantes africanos, cada criança que perdeu a sua vida para manter a beleza aristocrática. Acho que temos mais cultura que eles. Nós como brasileiros, mesmo explorados em toda a nossa história, não desistimos de crescer. Para mim o verdadeiro exemplo é da senhora que trabalha o dia inteiro para sustentar os seus filhos. Para mim o verdadeiro exemplo é do taxista que mesmo em um transito infernal ele não desiste de trabalhar. Para mim o verdadeiro exemplo é o do brasileiro que mesmo em uma terra explorada ele consegue prosperar. Educação européia? Nascer no primeiro mundo e ser educado é fácil, quero ver vencer em uma terra roubada.
Alguns me questionaram acerca da minha experiência na Europa. Foram apenas 16 dias, dias maravilhosos por sinal. Como já disse não generalizo o povo. Eu mesmo fui hospedado na casa de um português que me tratou com total hospitalidade. Minha visão crítica não anula a qualidade do povo, entretanto não lhes dá aquilo que não lhes pertencem. Temos que parar de assistir novelas e parar de acreditar em tudo o que elas nos dizem. Fico triste como os colocam como os mocinhos e nós brasileiros e africanos como os vilões, os mal educados, os ladrões. Afinal, novamente pergunto: qual o preço da educação e prosperidade européia? Da onde vem o ouro da coroa portuguesa? Da onde vêm os diamantes da coroa da princesa de Gales? Dizer que não temos cultura é minimizar a compreensão do todo. Os europeus precisam de Deus, os africanos precisam de Deus, o mundo precisa de Deus. No início da missão norte americana em nosso país, costumava-se confundir a cultura Americana como a cultura do céu, os tambores e instrumentos nacionais foram demonizados, o órgão era do céu o tambor do inferno. A solução para nosso país não é se americanizar ou se europizar é simplesmente ser o que seríamos se não fôssemos explorados. Tais constatações não são dadas diante de uma simples viagem de 16 dias, mas ela se dá diante do mundo globalizado que somos, o mundo diminuiu e por isso é mais fácil hoje entender as motivações que movimentam o mundo. Antes o africano não podia ver para onde suas riquezas estavam indo, o máximo que eles contemplavam eram as míseras moedas que lhes pagavam. Hoje eles ligam a televisão e podem contemplar para onde foram seus diamantes.
Na frança as crianças estudam integralmente, os primos de minha esposa estão recebendo uma ótima educação lá. Nossas crianças quando conseguem uma vaga no antigo brizolão estudam em um turno quando tem professor na sala de aula. Ser educado assim é fácil, agora não me venha dizer que não temos cultura. Termino dizendo que desejo que eles cresçam, que o povo europeu cresça e sejam abençoados, mas que o nosso Brasil também cresça, do nosso jeito com a NOSSA CULTURA. Chega de exploração! Chega de divinizar o primeiro mundo e demonizar o .... terceiro mundo? Afinal quem nos chama assim? Lógico o primeiro mundo. Fiquem com Deus.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Não quero um Brasil Europeu.
Onde queremos chegar? Sempre percebi na consciência brasileira o desejo de se encaixar em alguns modelos. Olhamos e por muitas vezes desejamos ser uma Europa latino americana ou um estados unidos brasileirinho. Será que um dia seremos como um país europeu? Seria possível nos tornarmos algo que não somos para reproduzir um conceito mundial de como devemos ser? Creio que o nosso futuro não pode ser uma reprodução de algo que existe, pois como povo somos únicos. Nunca tinha ido a Europa antes, entretanto passei 16 dias em um projeto missionário em Portugal, Espanha e França nesse mês que se passou e muitas foram as minhas constatações. Primeiramente quero falar sobre o ânimo europeu. Uma jovem que estava conosco em um restaurante perguntou: “esse prato de carne é feito com qual parte do boi?” Respondeu a atendente: “não sei, não fui eu que cortei o boi.” No momento rimos demais, mas essa não foi a única resposta agressiva que recebemos. Enquanto andava pelas ruas de Barcelona eu percebi algo muito ruim, simplesmente não havia sorrisos. As pessoas sempre com o semblante fechado e quando perguntávamos algo alguns simplesmente nos ignoravam. Seria a cultura ou resultado de um vida frustrada? Em uma loja na mesma cidade uma senhora discutia com a vendedora com uma agressividade que não pensei encontrar tão facilmente nas ruas de uma cidade do “primeiro” mundo. Será que as bem aventuranças do primeiro mundo não são capazes de imprimir no ser humano um senso comum de respeito e cordialidade? Ou é apenas a cultura deles? Eu acho que a resposta não pode ser tão simples. E por falar da igreja. Ou melhor que igreja? Simplesmente parece que a igreja não existe. A igreja se tornou museu. Quando entrei na catedral de Notre Dame em paris uma multidão se encontrava em suas portas com perfeições artísticas, entravam e percebiam a igreja como um monumento histórico. Igreja é coisa do passado. Já possuímos uma ótima saúde pública, nossas estradas são tapetes automobilísticos, nossos prédios modernos, nossos monumentos extravagantes, nosso plano de aposentadoria satisfatório, nossos carros novos abarrotam nossas garagens, para que Deus? Em Portugal notei algo diferente. A crise tem aberto as portas para a pregação do evangelho. Parece que o ser humano não aprende, nada como uma crise para ele voltar aos princípios da dependência de Deus. A Europa é linda, mas não quero que nosso país se torne como ela. Que a prosperidade financeira não transforme nosso país em uma terra linda mas fria. Como foi bom chegar no aeroporto e perguntar onde ficava nosso destino para um taxista carioca, que vale dizer que o mesmo tem uma vida quase “infernal” no transito do rio, e ele com um sorriso nos deu a informação necessária com tanta satisfação e simpatia. Que tenhamos boas estradas, uma boa saúde, dinheiro no banco, mas que não percamos o nosso jeito de ser e que a igreja não seja esquecida diante do crescimento de algo que não nos garante uma vida saudável e satisfatória. Dinheiro sem Deus = vida frustrada.
sábado, 16 de abril de 2011
Ecumenismo e o Mal.
Perdemos muito tempo. Essa é a terrível constatação que tenho ao analisar a nossa vivência como igreja de Cristo. Agimos como se o fim fosse meramente um mito. Como se o ide não tivesse tanta pressa assim. Parece que acreditamos que Jesus pode esperar e que o Reino não possui necessidades urgentes. Tudo está bom. Podemos nos deter naquilo que é altamente irrelevante. Podemos nos assentar em nossas varandas religiosas e tecer nosso tricô teológico. Podemos esquecer a fome e a morte, pois elas não existem. O bordado religioso é mais importante. A “cadeira do papai” nos espera de maneira formosa em nosso recinto de descanso. Afinal, vivemos como se não tivéssemos pressa para nada. A respeito dessa ignorância, é triste constatar que por muito tempo me entreguei a esse emaranhado de inutilidades. Estive no último concílio geral e pude perceber como é gasto tempo com coisas que na verdade não são tão importantes. O ecumenismo foi um dos assuntos mais discutidos, literalmente pegou fogo. Então seria o ecumenismo algo inútil que não mereceria nem mesmo ser discutido? Óbvio que não. Discutido sim, mas não ser colocado como a “estrela” do nosso concilio.
Perdi muito tempo discutindo se devíamos ou não ter um relacionamento ecumênico com os católicos, minha conclusão é a seguinte: eu não quero ter relacionamento é com satanás. Ecumenismo com ele? Estou fora. A verdade é que não podemos diabolizar os católicos e nem mesmo endeusar os protestantes e pentecostais. Afinal tenho uma triste conclusão em minha humilde consciência: satanás está em ambos os meios. Pedófilos católicos, e pedófilos protestantes. Ladrões católicos e ladrões pentecostais. Simplesmente cortar relações ecumênicas com o catolicismo não nos livra de ainda estarmos aliançados com aquilo que é mal. Parece que para muitos, o fim do ecumenismo com os católicos era a tão ansiada redenção. Decepção. Satanás pode estar vestido como um pentecostal, ou pode ter a aparência de um batista fervoroso, ou um metodista que conhece os cânones mais do que conhece a Bíblia. Ele pode ser o pregador que revela até o número da identidade, ou o que com uma arca milagrosa rouba o dinheiro das nossas ovelhas. Satanás pode estar oculto nos cantores de renome e nos não renomados, nos pastores televisivos e nos que gritam pelas ruas. Afinal. Perdemos muito tempo. Nosso veredito deveria ser um só: nada de acordo com satanás, venha ele de onde vier com batina de padre ou com terno de pastor.
Quero dizer que concordo com a decisão do nosso concílio a respeito do ecumenismo, porem ela não nos livra do mal. Afinal o “império” católico romano não representa a totalidade do mal, nem tão pouco é a personificação do mal. Para mim é um “império” financeiro da religião que vendeu seus princípios a centenas de anos, assim como muitas igrejas estão fazendo hoje, a diferença é que eles fizeram antes. Tal decisão conciliar somente findou um ecumenismo que nunca existiu, um ecumenismo hipócrita que alimentava a poucos dependentes deste relacionamento. Como dar as mãos na terra se creio que no dia do juízo iremos nos separar? É assim o pensamento ecumênico católico, afinal só há salvação na igreja deles. Espero que neste concílio o que é importante seja realmente ressaltado. Que vendamos nossas instituições para pagar suas próprias dívidas, mas que saíamos daquele lugar com metas missionárias, com Palavras de direção. Motivados, empolgados, fervorosos e alegres, pois o problema real está nas vidas que perdemos e no pobre que não alimentamos. Falando em pobre. Como igreja não podemos nos contentar em alimentar o pobre e deixá-lo ir bem nutrido para o inferno. A missão é salvar da fome mas tambem da condenação. Não somos partido político ou instituição de caridade, somos igreja, e como igreja alimentamos e restauramos a vida dos que estão quebrados e distantes de Jesus. Sinceramente, não estou preocupado se voltaremos ou não com a questão do ecumenismo. Mais sinceramente ainda, não estou nem ai. Quero que nos apartemos do mal. Seja este com estola ou com terno, seja esse do reteté ou o mais conservador. Vamos nos deter no que realmente é importante. Fiquem com Deus.