quarta-feira, 11 de maio de 2011

As Falsas profecias via orkut.





Toda revelação de Deus possui um propósito. Para que Deus revelará a placa do meu carro ou o número da minha identidade, precisa Deus provar mais alguma coisa? Precisa Deus provar que Ele existe? A Palavra não diz: “eis que revelarei o número do teu CPF para que tu acredites em mim”. É triste constatar que igrejas lotam de pessoas que dependem de falsas profecias. Imagino a tristeza que Deus sente quando contempla um “profeta” vendido.




segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Diabo e o falso avivamento.



Eu jogo um pouco de Xadrez, não muito, mas sei algumas regras básicas. Uma delas e tentar descobrir o próximo passo do adversário, se você está a uma ou duas jogadas na frente dele suas chances de vencer são extremamente ampliadas. Quando nos colocamos em um tabuleiro ambos possuem a esperança da vitória, cada jogada é feita mediante a expectativa do Xeque mate. Satanás é um ótimo estrategista. Terrível para ele é entender que o jogo já começou perdido, ou seja, ele nunca será capaz de efetuar o Xeque mate, entretanto, o que o move é a esperança de deter o máximo dos peões possíveis, e quem sabe, deter algumas torres, bispos e rainhas. O Rei ele sabe que nunca poderá tocar. Por ser um bom estrategista, ele sempre tentará agir mediante os futuros atos de seu adversário. A todo o momento, ele tenta detectar o próximo passo de Deus e de Sua igreja. Para ele é lógico e verdadeiro que Deus enviará um grande avivamento para toda a face da terra. Ele crer que o Espírito Santo será derramado de maneira extraordinária sobre a igreja do Senhor Jesus, o engraçado, ou melhor, o trágico, é que ele acredita mais do que muitos daqueles que dizem conhecer as escrituras. Diante disso ele vai agir de acordo com os seus conhecimentos adquiridos.

A grande jogada de Satanás diante da evidencia do grande avivamento é justamente trazer o seu “avivamento”. Me lembro de um episódio de uma serie de Televisão chamada “todo mundo odeia o Cris”. O protagonista vai até uma loja comprar um perfume para a sua mãe. Chegando lá ele constata que o perfume que sua mãe gostaria de ganhar é extremamente caro. Qual a solução encontrada? Ele vai até um contrabandista e adquire por um preço muito mais baixo uma versão pirata do perfume. Ele chega em casa e sua mãe fica muito feliz com o presente ganho, entretanto o tempo passa e uma mancha enorme começa a surgir no pescoço dela justamente onde ela passou o perfume falsificado. O sentimento ao descobrir que tinha sido enganada foi de desapontamento e ódio, e como não podia faltar nessa série de televisão, o Cris levou uma baita surra. Isso me leva a pensar: qual o preço do verdadeiro avivamento? Muitas vezes sabemos o que queremos mas quando descobrimos o preço procuramos meios que possibilitem caminhos mais fáceis, e acabamos comprando uma falsificação do que verdadeiramente precisávamos. É justamente isso que tenho percebido na igreja em nossa contemporaneidade. As pessoas estão se contentando com aquilo que não é verdadeiro. As profecias falsificadas enchem os templos. As “pregações” meramente motivacionais tomam o lugar da Palavra profética e da denúncia. Os alvos são oferecidos e quase sempre não envolve uma vida de dedicação e santificação. Palavras mágicas são oferecidas. Métodos são explanados como a solução para uma igreja que não precisa reproduzir os meios da igreja primitiva. Como atrapalhar o genuíno avivamento? O diabo descobriu um jeito: fazer com que as pessoas pensem que já o estão vivendo mesmo mantendo seus estilos de vida descompromissados com a verdade do Reino de Deus. Lembro-me de quando fui batizado no Espírito Santo. Foi em um monte de oração na cidade de Teresópolis. Lembro-me quando o pastor Adílio impôs as mãos sobre minha cabeça e disse: sopra Espírito Santo. Naquele momento recebi algo tão tremendo que não consegui ficar de pé. Recebi o dom de línguas e minha vida foi marcada. Nunca me esqueço daquela experiência. Mas o que mais me marcou não foi aqueles poucos minutos extravagantes na presença de Deus, mas o que aquele momento causou em minha vida. O avivamento não é uma experiência é uma mudança de conduta. Chega de cair 1000 vezes na unção sem mudar o caráter. Chega de orar 10 horas em línguas e não ser capaz de dizer para o caixa da padaria “JESUS TE AMA”.

O falso avivamento está em toda parte. Como distingui-lo? Somente com intimidade. Em meio a uma multidão eu posso ouvir a voz do meu filho Esdras, não importa quantas vozes estejam ecoando, a voz do meu filho eu conheço. É assim com Deus. Quando eu conheço a voz de Deus eu não serei enganado. Quando eu almejo a voz de Deus acima de qualquer coisa a Sua voz irá se sobressair aos meus ouvidos em qualquer situação. Creio e almejo o avivamento de Deus, abomino o que é falso e não aceito conviver com pirataria.

Video viagem missionária. Ministrações e Intervalos.


Deus é bom. Foi uma viagem abençoada. Pregamos a Palavra, presenciamos curas e ainda conhecemos uma terra extremamente diferente da nossa. Encontramos nela qualidades que devemos alcançar, mas também defeitos que devemos abominar. Pregamos e ainda conhecemos lindos países. Agradeço a Deus por essa oportunidade. O video acima mostra parte da nossa ministração em Portugal e nossos passeios turísticos no intervalo das ministrações. Depois postarei o video da França e outras ministrações.



sábado, 7 de maio de 2011

O preço pago pela "cultura" europeia.



Em uma resposta recebida em meu blog por uma pessoa anônima recebi a seguinte afirmação: nunca seremos como eles pois eles possuem cultura. Afinal o que é cultura? Seríamos uma nação tão pobre e miserável que traz em seu DNA a aculturação? Seríamos nós tão subdesenvolvidos que naturalmente somos pobres e mal educados? A questão não é simples. Quando afirmamos que eles possuem cultura e nós não constatamos a nossa aculturação européia e norte americana. Ou seja, cultura mesmo é a deles. A respeito da sua educação, que pena que não tiveram com os nossos índios e com a nossa terra. Se somos “mal educados” e subdesenvolvidos é porque nosso país não foi colonizado mas foi explorado. Nossas riquezas salvaram diversas vezes o estilo de vida europeu. Qual o preço pago pela tão famosa educação européia? Não me impressiono quando simplesmente piso na faixa de pedestre e um carro para, afinal eles possuem carros há anos, enquanto por muitos anos o único carro que o brasileiro conhecia era o carrinho de mão para construir os prédios dos empresários europeus em nossa terra. Seguir o exemplo? Lógico há diversos entre o povo europeu. Mas prefiro usar o exemplo do povo africano que foi explorado, ou ainda o é, para manter o estilo de vida do tão famoso primeiro mundo. Eles são educados, mas esquecem o preço pago para usarem seus colares de diamantes africanos, cada criança que perdeu a sua vida para manter a beleza aristocrática. Acho que temos mais cultura que eles. Nós como brasileiros, mesmo explorados em toda a nossa história, não desistimos de crescer. Para mim o verdadeiro exemplo é da senhora que trabalha o dia inteiro para sustentar os seus filhos. Para mim o verdadeiro exemplo é do taxista que mesmo em um transito infernal ele não desiste de trabalhar. Para mim o verdadeiro exemplo é o do brasileiro que mesmo em uma terra explorada ele consegue prosperar. Educação européia? Nascer no primeiro mundo e ser educado é fácil, quero ver vencer em uma terra roubada.

Alguns me questionaram acerca da minha experiência na Europa. Foram apenas 16 dias, dias maravilhosos por sinal. Como já disse não generalizo o povo. Eu mesmo fui hospedado na casa de um português que me tratou com total hospitalidade. Minha visão crítica não anula a qualidade do povo, entretanto não lhes dá aquilo que não lhes pertencem. Temos que parar de assistir novelas e parar de acreditar em tudo o que elas nos dizem. Fico triste como os colocam como os mocinhos e nós brasileiros e africanos como os vilões, os mal educados, os ladrões. Afinal, novamente pergunto: qual o preço da educação e prosperidade européia? Da onde vem o ouro da coroa portuguesa? Da onde vêm os diamantes da coroa da princesa de Gales? Dizer que não temos cultura é minimizar a compreensão do todo. Os europeus precisam de Deus, os africanos precisam de Deus, o mundo precisa de Deus. No início da missão norte americana em nosso país, costumava-se confundir a cultura Americana como a cultura do céu, os tambores e instrumentos nacionais foram demonizados, o órgão era do céu o tambor do inferno. A solução para nosso país não é se americanizar ou se europizar é simplesmente ser o que seríamos se não fôssemos explorados. Tais constatações não são dadas diante de uma simples viagem de 16 dias, mas ela se dá diante do mundo globalizado que somos, o mundo diminuiu e por isso é mais fácil hoje entender as motivações que movimentam o mundo. Antes o africano não podia ver para onde suas riquezas estavam indo, o máximo que eles contemplavam eram as míseras moedas que lhes pagavam. Hoje eles ligam a televisão e podem contemplar para onde foram seus diamantes.

Na frança as crianças estudam integralmente, os primos de minha esposa estão recebendo uma ótima educação lá. Nossas crianças quando conseguem uma vaga no antigo brizolão estudam em um turno quando tem professor na sala de aula. Ser educado assim é fácil, agora não me venha dizer que não temos cultura. Termino dizendo que desejo que eles cresçam, que o povo europeu cresça e sejam abençoados, mas que o nosso Brasil também cresça, do nosso jeito com a NOSSA CULTURA. Chega de exploração! Chega de divinizar o primeiro mundo e demonizar o .... terceiro mundo? Afinal quem nos chama assim? Lógico o primeiro mundo. Fiquem com Deus.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Não quero um Brasil Europeu.



Onde queremos chegar? Sempre percebi na consciência brasileira o desejo de se encaixar em alguns modelos. Olhamos e por muitas vezes desejamos ser uma Europa latino americana ou um estados unidos brasileirinho. Será que um dia seremos como um país europeu? Seria possível nos tornarmos algo que não somos para reproduzir um conceito mundial de como devemos ser? Creio que o nosso futuro não pode ser uma reprodução de algo que existe, pois como povo somos únicos. Nunca tinha ido a Europa antes, entretanto passei 16 dias em um projeto missionário em Portugal, Espanha e França nesse mês que se passou e muitas foram as minhas constatações. Primeiramente quero falar sobre o ânimo europeu. Uma jovem que estava conosco em um restaurante perguntou: “esse prato de carne é feito com qual parte do boi?” Respondeu a atendente: “não sei, não fui eu que cortei o boi.” No momento rimos demais, mas essa não foi a única resposta agressiva que recebemos. Enquanto andava pelas ruas de Barcelona eu percebi algo muito ruim, simplesmente não havia sorrisos. As pessoas sempre com o semblante fechado e quando perguntávamos algo alguns simplesmente nos ignoravam. Seria a cultura ou resultado de um vida frustrada? Em uma loja na mesma cidade uma senhora discutia com a vendedora com uma agressividade que não pensei encontrar tão facilmente nas ruas de uma cidade do “primeiro” mundo. Será que as bem aventuranças do primeiro mundo não são capazes de imprimir no ser humano um senso comum de respeito e cordialidade? Ou é apenas a cultura deles? Eu acho que a resposta não pode ser tão simples. E por falar da igreja. Ou melhor que igreja? Simplesmente parece que a igreja não existe. A igreja se tornou museu. Quando entrei na catedral de Notre Dame em paris uma multidão se encontrava em suas portas com perfeições artísticas, entravam e percebiam a igreja como um monumento histórico. Igreja é coisa do passado. Já possuímos uma ótima saúde pública, nossas estradas são tapetes automobilísticos, nossos prédios modernos, nossos monumentos extravagantes, nosso plano de aposentadoria satisfatório, nossos carros novos abarrotam nossas garagens, para que Deus? Em Portugal notei algo diferente. A crise tem aberto as portas para a pregação do evangelho. Parece que o ser humano não aprende, nada como uma crise para ele voltar aos princípios da dependência de Deus. A Europa é linda, mas não quero que nosso país se torne como ela. Que a prosperidade financeira não transforme nosso país em uma terra linda mas fria. Como foi bom chegar no aeroporto e perguntar onde ficava nosso destino para um taxista carioca, que vale dizer que o mesmo tem uma vida quase “infernal” no transito do rio, e ele com um sorriso nos deu a informação necessária com tanta satisfação e simpatia. Que tenhamos boas estradas, uma boa saúde, dinheiro no banco, mas que não percamos o nosso jeito de ser e que a igreja não seja esquecida diante do crescimento de algo que não nos garante uma vida saudável e satisfatória. Dinheiro sem Deus = vida frustrada.

sábado, 16 de abril de 2011

Ecumenismo e o Mal.



Perdemos muito tempo. Essa é a terrível constatação que tenho ao analisar a nossa vivência como igreja de Cristo. Agimos como se o fim fosse meramente um mito. Como se o ide não tivesse tanta pressa assim. Parece que acreditamos que Jesus pode esperar e que o Reino não possui necessidades urgentes. Tudo está bom. Podemos nos deter naquilo que é altamente irrelevante. Podemos nos assentar em nossas varandas religiosas e tecer nosso tricô teológico. Podemos esquecer a fome e a morte, pois elas não existem. O bordado religioso é mais importante. A “cadeira do papai” nos espera de maneira formosa em nosso recinto de descanso. Afinal, vivemos como se não tivéssemos pressa para nada. A respeito dessa ignorância, é triste constatar que por muito tempo me entreguei a esse emaranhado de inutilidades. Estive no último concílio geral e pude perceber como é gasto tempo com coisas que na verdade não são tão importantes. O ecumenismo foi um dos assuntos mais discutidos, literalmente pegou fogo. Então seria o ecumenismo algo inútil que não mereceria nem mesmo ser discutido? Óbvio que não. Discutido sim, mas não ser colocado como a “estrela” do nosso concilio.

Perdi muito tempo discutindo se devíamos ou não ter um relacionamento ecumênico com os católicos, minha conclusão é a seguinte: eu não quero ter relacionamento é com satanás. Ecumenismo com ele? Estou fora. A verdade é que não podemos diabolizar os católicos e nem mesmo endeusar os protestantes e pentecostais. Afinal tenho uma triste conclusão em minha humilde consciência: satanás está em ambos os meios. Pedófilos católicos, e pedófilos protestantes. Ladrões católicos e ladrões pentecostais. Simplesmente cortar relações ecumênicas com o catolicismo não nos livra de ainda estarmos aliançados com aquilo que é mal. Parece que para muitos, o fim do ecumenismo com os católicos era a tão ansiada redenção. Decepção. Satanás pode estar vestido como um pentecostal, ou pode ter a aparência de um batista fervoroso, ou um metodista que conhece os cânones mais do que conhece a Bíblia. Ele pode ser o pregador que revela até o número da identidade, ou o que com uma arca milagrosa rouba o dinheiro das nossas ovelhas. Satanás pode estar oculto nos cantores de renome e nos não renomados, nos pastores televisivos e nos que gritam pelas ruas. Afinal. Perdemos muito tempo. Nosso veredito deveria ser um só: nada de acordo com satanás, venha ele de onde vier com batina de padre ou com terno de pastor.

Quero dizer que concordo com a decisão do nosso concílio a respeito do ecumenismo, porem ela não nos livra do mal. Afinal o “império” católico romano não representa a totalidade do mal, nem tão pouco é a personificação do mal. Para mim é um “império” financeiro da religião que vendeu seus princípios a centenas de anos, assim como muitas igrejas estão fazendo hoje, a diferença é que eles fizeram antes. Tal decisão conciliar somente findou um ecumenismo que nunca existiu, um ecumenismo hipócrita que alimentava a poucos dependentes deste relacionamento. Como dar as mãos na terra se creio que no dia do juízo iremos nos separar? É assim o pensamento ecumênico católico, afinal só há salvação na igreja deles. Espero que neste concílio o que é importante seja realmente ressaltado. Que vendamos nossas instituições para pagar suas próprias dívidas, mas que saíamos daquele lugar com metas missionárias, com Palavras de direção. Motivados, empolgados, fervorosos e alegres, pois o problema real está nas vidas que perdemos e no pobre que não alimentamos. Falando em pobre. Como igreja não podemos nos contentar em alimentar o pobre e deixá-lo ir bem nutrido para o inferno. A missão é salvar da fome mas tambem da condenação. Não somos partido político ou instituição de caridade, somos igreja, e como igreja alimentamos e restauramos a vida dos que estão quebrados e distantes de Jesus. Sinceramente, não estou preocupado se voltaremos ou não com a questão do ecumenismo. Mais sinceramente ainda, não estou nem ai. Quero que nos apartemos do mal. Seja este com estola ou com terno, seja esse do reteté ou o mais conservador. Vamos nos deter no que realmente é importante. Fiquem com Deus.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UMESP, BENNETT. Instituições a serviço do Reino?




Somos Igreja. Glorifico a Deus pois faço parte da IGREJA Metodista. Somos povo escolhido, povo que é levantado para pregar a Palavra mais poderosa que já foi declarada sobre a face da terra. Igreja que conquista, que salva, que alimenta, que prega, que espiritualiza o que é espiritual e desespiritualiza o que nada tem haver com o espírito. Igreja a serviço do Povo de Deus e do Povo que não é de Deus ainda. Louvo a Deus pois a igreja tem crescido, tem avançado, não como gostaria, pois almejo por um crescimento ainda maior, porem vidas estão sendo salvas, seja no Rio, em Teresópolis, em Iguaba, em Cabo Frio, Resende e tantas outras cidades que o metodismo tem sido instrumento do Reino de Deus, instrumento de salvação e consolidação. Somos Igreja. E a instituição? Como ela anda? Acredito que mal. Fico triste em perceber as terríveis histórias que cercam nossas instituições, não sei se todas são verdades, entretanto é impossível que todas sejam mentiras. Fico triste, porem antes a instituição que a Igreja. Meu desejo seria que o nosso BENNETt não estivesse na situação que está, gostaria de dizer que a UMESP fosse realmente Metodista, pois muitos alunos nem sabem que Metodista é uma igreja. Eu estudei lá pode acreditar no que estou dizendo. O discurso do proselitismo matou as nossas instituições. “Tem que saber separar as coisas”, era o que ouvia nos corredores e nas salas de aula na UMESP. Separar tudo bem, mas não anular. Na porta da UMESP encontramos uma geração de jovens se drogando e se embebedando, o que a pastoral está fazendo? Afinal eles tem que separar as coisas, ou não seria matar? Que potencia de evangelização temos em nossas mãos, mas é melhor ter uma universidade rica do que uma universidade Metodista. Não falo acerca de pressão religiosa, falo apenas de demonstrar o amor de Cristo e as Palavras do Seu evangelho. Como está a UMESP? Rica. Entretanto, uma multidão de ricos empobrecem os seus espíritos e simplesmente achamos que nosso dever é educar. Como está o BENNETt? Pobre e endividado. Volto a dizer, fico triste, porem antes a instituição que a Igreja.

Porque tudo isso? Eu creio que por muitas vezes a igreja foi colocada à serviço da instituição, e perdermos a verdade oposta, ou seja, a instituição esta a serviço da Igreja. E onde está a nossa identidade Metodista? Não podemos esquecer que o mundo é a nossa paróquia. E os universitários e alunos não fazem parte desta paróquia? Deixemos que paguem suas mensalidades e pronto. Deus não levantou Sua igreja para formar advogados, dentistas, filósofos ou arquitetos, mas sim profetas, pastores, mestres e evangelistas. Então não seria de Deus nossas universidades? Creio que são sim. Mas também creio que o evangelho não pode ser esquecido diante dos livros de direitos ou dos cálculos químicos. Talvez, Deus queira nos levar a pensar que perdermos muito tempo e dinheiro em algo que é importante, mas não fundamental. Algo bom, mas não primordial. Enquanto isso a igreja cresce. Vidas são discipuladas, novos pastores são levantados e novas vidas são salvas. Maldita palavra “proselitismo”, que muitas vezes camuflou a covardia de pregar o evangelho e salvar os que estão perdidos. Talvez, maldita não seja a palavra, mas a compreensão da mesma que forjou profetas que não profetizam, pastores que não pastoreiam, evangelistas que não evangelizam e mestres que não ensinam. Que Deus salve nossas instituições, porem antes elas que a Igreja.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Fidelidade do Não.



Deus é fiel. Verdade incontestável, verdadeiramente Ele é fiel. Entender a fidelidade de Deus envolve muitas coisas. Primeiramente a fidelidade é a demonstração das concretizações de Suas Promessas, daquilo que Ele falou e prometeu. Segundo, Sua fidelidade não representa a total realização de nossos desígnios. Não é a demonstração da nossa determinação. Quantas vezes já ouvimos a seguinte frase: eu pedi e Deus é fiel para cumprir o meu clamor. Lógico que Deus ama cumprir os desejos de nosso coração, mas justamente por Ele ser fiel, muitas vezes o não cumprir o que pedimos demonstra a Sua real fidelidade diante daquilo que Ele determinou. Por exemplo, certa vez um colega me disse que ao abrir a caixinha de pedidos de oração de sua igreja ele encontrou o pedido de uma pessoa que clamava pelo marido da outra. Acredite. É altamente entendível que a fidelidade de Deus será demonstrada em não cumprir o desejo do coração daquela mulher. O que quero dizer é que muitas vezes a fidelidade de Deus é demonstrada através do seu não.

Entender a fidelidade Deus através do seu não é um grande desafio. A fidelidade é tratada como fidelidade para mim e não fidelidade para Ele, ou seja, fidelidade para com o que quero e não para o que Ele quer. E quando nossos planos e sonhos vão em caminhos opostos aos planos de Deus para nossa vida? E quando o que quero na verdade vai representar a quebra de uma Palavra que Deus já liberou? Ai está o desafio da maturidade cristã, justamente entender que o não de Deus representa o seu cuidado. Como um pai que diz para o seu filho parar de mascar chicletes pois vai apodrecer os seus dentes. No momento o filho esperneia, mas uma hora ou hora ele vai admitir que o prazer de tanto mascar chicletes não equivale ao prazer e a funcionalidade de ter dentes bonitos e saudáveis. Deus é fiel! Não ao que quero, mas ao que Ele quer.

Muitas pessoas se decepcionam quando percebem que a religião não é uma caixinha de mágica que simplesmente você abre e recebe o que tanto almeja. Decepcionam-se quando descobrem que a caixinha de promessas não representa a totalidade das escrituras. Decepcionam-se quando descobrem que Deus não vai passar por cima de Sua igreja, não vai passar por cima de Suas promessas e tão pouco em cima de pessoas simplesmente para cumprir as determinações individuais. Devemos entender que somos filhos e servos. Os filhos não sabem o que verdadeiramente precisam e os servos literalmente não podem ter o que não for designado pelo seu senhor. Ser cristão não é usar Deus é depender de Deus. É saber que Ele é fiel diante de tudo aquilo que disse e que não importa o que estivermos enfrentando Ele cumprirá a SUA PALAVRA. Cabe ao filho e ao servo pedir. Não posso determinar o que meu Pai ou meu Senhor me dará, mas posso clamar, e então, o Pai e Senhor, julgará se o seu filho e servo realmente necessita o bem pedido, ou melhor, não somente necessita, mas se tal clamor não envolve a quebra de uma promessa já declarada por Ele. Nosso papel é clamar o de Deus é julgar o nosso clamor.