quinta-feira, 19 de maio de 2011

Inclusão ou aceitação do pecado do Homossexualismo?



A questão da homossexualidade está à tona. Um dia fui indagado por uma ovelha que me disse o seguinte: “pastor parece que antigamente não tinha tanto gay como hoje”. Eu lhe disse: “há questão é que hoje eles estão saindo do armário”. Sempre houve gays, lesbicas e os indecifráveis simpatizantes. Antes o assunto era mais camuflado, talvez por causa da ausência dos meios de comunicação como TV, radio e internet. Tais meios ajudaram a difusão de tais assuntos relacionados à sexualidade humana. A grande questão para mim é a seguinte: qual o papel da igreja em relação aos homossexuais? Teríamos que simplesmente aceita-los para provar a inclusão da igreja diante do diferente? Teríamos que entender a homossexualidade como doença para seguirmos a moda de nossa contemporaneidade? Usaremos o velho argumento do preconceito as minorias para justificar o que “achávamos” que era pecado.

Quando era pastor em Vargem Grande, Teresópolis, um travestir começou a freqüentar a igreja. No início foi muito difícil para mim e notei que para a igreja também. Notei que muitos não sabiam como lidar com a situação, não sabiam se deveriam colocar a mão e expulsar o demônio dele ou simplesmente abraçá-lo e acolhe-lo em nossa comunidade. Ao término de um de nossos cultos fui impulsionado pelo Espírito a sair do meu lugar e dar um abraço naquele jovem, logo depois de abraçá-lo vi que seus olhos se encheram de lágrimas, uma expressão de surpresa tomou conta de sua face. O primeiro passo foi dado, senti naquele momento. O primeiro passo da demonstração de que Deus e a Sua igreja verdadeiramente se importavam com ele. Porem o segundo passo era necessário, e para mim o mais difícil, o passo da denuncia. Não poderia simplesmente abraçá-lo e esquecer o estilo de vida pecaminoso e destrutivo que aquele jovem estava vivendo. Meu abraço foi importante, porem a Palavra é que verdadeiramente o libertaria. Confrontei com amor aquele jovem diante de seu pecado e mesmo confrontado ele continuou freqüentando a igreja. Fui nomeado para outra igreja e infelizmente não sei como está a vida dele. Mas posso dizer, com toda certeza, ele foi amado e exortado em nossa igreja.

Tenho andado muito preocupado com certos discursos acerca da inclusão. Noto que muitos optam pelo abraço, mas se esquecem da exortação. O que adianta recebermos o homossexual, o “incluirmos”, e o mesmo não experimentar a salvação em Cristo Jesus? A melhor inclusão para os mesmo é a inclusão da transformação, incluí-lo e transformá-lo, assim como fazemos com os viciados, os mentirosos, os adúlteros etc. Não vou diminuir e nem aumentar o peso do pecado do homossexualismo. Creio na transformação total do ser humano através da cruz de Cristo. Sei que tal processo é árduo e não é instantâneo. Cabe a nós como ovelhas e líderes entendermos que esse processo de libertação é complicado e penoso para aquele que se liberta. Mas incluir não significa omitir. Homossexualismo para mim não é doença física, é espiritual e psicológica, é obra da carne e uma pratica satânica, assim como a mentira, a prostituição, a infidelidade, a porfia, os vícios e por ai vai. Como suportamos os mesmos que infelizmente lotam nossas comunidades com os mais diversos tipos de pecados devemos suportar o homossexual e crer que o nosso abraço e a nossa exortação na Palavra serão instrumento de libertação em sua vida.

Jesus andou em meio as prostitutas, ladrões e creio que até em meios aos homossexuais da época, mas ele não somente andava ele transformava o seu meio. Ele transformou a todos? Não sei, talvez não. Mas não consigo imaginar Jesus andando, abraçando, batendo papo e deixando a verdade do evangelho de lado. Se você possui amigos homossexuais, lute por ele! Não com frases decoradas ou doutrinas religiosas. Lute com o amor e com a palavra. Com o abraço e com a correção, afinal Deus só corrige aos que ama. Deus ama os homossexuais? Lógico! Então seja boca dessa exortação. Não inquisição. Mas com inspiração.

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bem Pastor, esta fazendo um ótimo trabalho!

Anônimo disse...

Temos o mesmo ponto de vista em relação ao assunto. Creio num Deus que ama sua criação e suas criaturas, e que seu desejo é libertar e restaurar todos os que creem e se arrependem. Naquele dia subirão muitos que sofreram com o desejo homossexual, mas que não viveram a prática desse pecado. Paz e graça seja contigo meu irmão em Cristo.