Estava lendo Hebreus capítulo um hoje. Fala sobre a superioridade de Jesus e como Ele
é incomparável. Fico a pensar a cerca da
soberania de Deus e me pergunto: podemos dizer que tudo que vivemos é
concernente a vontade Dele? Como
chegaríamos a esse apogeu, o de dizer que a posição que estamos é totalmente de
acordo com a vontade de Deus? Certos
discursos “espiritualistas” usam tal espiritualidade para justificar suas ações
simplesmente para atingirem as suas vontades próprias, individuais e muitas
vezes egoístas. Creio no governo de
Deus! Mas não creio que somos bons o bastante para nos diminuirmos a ponto de
desaparecermos diante da soberania de Deus.
Esse é meu desejo. Mas admito
que ainda não sumi. A cada dia percebo
que não conheço ninguém que já desapareceu.
Deus deve olhar para nós muitas vezes e dizer: meu filho eu não tenho nada haver com
isso. Gritamos em alta vozes como
arautos diante de sua majestade: Deus é
o meu Rei! Quando na verdade muitas
vezes o deixamos como coadjuvantes de nossa biografia personalista.
Pensando em nós pastores. Quantos fazem do seu sucesso o sinônimo do
sucesso do Reino. Muitas vezes isso não
tem nada haver com a verdade do verdadeiro Reino. Os que mais choram e “profetizam” com seus
discursos humanistas totalitários não abrem mão de sua posição para pastorearem
os mais pobres, afinal o meu Deus é próspero, dos pobres outros cuidam. Igrejas não são troféus. Igreja são pessoas. Os melhores são para os ricos? Os pobres são degraus para o verdadeiro
objetivo? A política humana entrelaçada
a política eclesiástica.
Você acredita que está onde Deus quer que você
esteja? Eu acredito em parte. Sei que não diminui o bastante para dizer que
minha vida é sinonimo da vontade de Deus para ela. Mas não deixo de buscar. Viva o Senhor em minha vida a ponto de
simplesmente não mais viver. Até lá que
Deus nos livre de nós mesmos. Termino
com o meu clamor: Senhor governa a minha
vida, e me perdoe quando minha alma me engana, seja o meu farol e que eu seja
forte o bastante para entregar, de verdade, o leme da minha vida, mesmo quando
seguir o farol signifique um antagonismo a minha vontade.