quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Igreja precisa Mudar!



A vontade da mudança é algo presente em todas as gerações, seja no âmbito religioso, social ou econômico, sempre queremos mudar. Tal sentimento pela mudança é de extrema importância para a locomotiva da história humana, sem ela viveríamos do mesmo jeito não nos importando com as oportunidades de melhoras que nos são propostas. Viveríamos sempre a velha rotina, como diz o programa de televisão, sempre “a mesma praça e o mesmo banco”. Só não queremos melhorar quando cremos que o próximo passo será de regresso, ou seja, é impossível alcançar um passo além, logo crendo que a posição atual é perfeita o apogeu da existência. Pensando assim, é fácil entender que o fato de não querer mudar é sinônimo de uma arrogância doentia para não simplesmente dizer diabólica. Quem realmente deseja a mudança de nossa constituição? Nós! Simples cidadãos que não usufruem das bestialidades da mesma, mas quem a usufrui com certeza não anseiam pelas mudanças. Olha que emaranhado nos metemos. Porque não mudamos? Porque quem pode mudar não quer mudar. E assim caminha a humanidade. Ou poderíamos dizer: assim caminha a igreja. Muitas vezes os clamores das mudanças se cessam quando o mesmo alcança posições que lhes trazem benefícios e estes justamente pela imperfeição de nossos mecanismos estruturais. O clamor da juventude é trocado pelo clamor do pai de família que precisa alimentar e pagar o colégio de seus filhos.

A mudança é fator primordial para o crescimento, sem ela somente reciclamos o velho, e todo material ou ser reciclável um dia chegará ao ponto de se tornar inreciclável. Talvez você pense: reciclar já não é mudar? Reciclar é lidar diferente com aquilo que você já possui. O papel que reciclamos não deixará de ser papel, somente mudamos sua função, antes papel de um caderno, hoje papelão, amanhã papel higiênico. Este ciclo da reciclagem um dia culminará no fim desta matéria. O conceito da mudança para mim remete a entrada ou simplesmente criação de nova matéria, da verdadeira existência do novo. Meu clamor, que até hoje não cessou e espero que não seja oprimido, é que tenhamos algo novo. É tempo da igreja não ter medo de mudar. Já é provado que nossa igreja ficou para traz em comparação a tantas outras, somos meros coadjuvantes no grande espetáculo da manifestação da igreja em nosso país principalmente. Do jeito que somos e do tamanho que somos podemos incomodar, mas não realmente mudar. É tempo de crescermos não com estratégias pseudo religiosas, mas quem sabe mudarmos nossas estruturas, nossa educação teológica, nossa formação pastoral, aprimorar o governo episcopal, nossa administração, enfim temos muitas áreas que precisam de mudanças. Não quero de maneira alguma depreciar o que já temos, mas passou. Quem tem medo de mudar é ultrapassado por aqueles que simplesmente mudaram. Pense, se um carro de formula 1 disputasse com os carros atuais da mesma categoria? Seria cômico. Não quero dizer que como igreja estamos em uma corrida em oposição as outras denominações, mas falo da corrida para conquistar bairros, cidades e países para o Senhor Jesus. Eu anseio que a minha igreja participe desta corrida não como aquele que serve simplesmente para formar o grid, mas aquele que luta pelo menos pelo pódio.

Vamos mudar! No último concílio mudamos algumas coisas. Não vamos retroceder. Vamos avançar. A reestruturação regional é algo grande, mas ouso em dizer que nos trará elementos novos. A multiplicação da primeira região em sub regiões é algo necessário o bispo Paulo Lockmann não é super herói para conseguir dar conta de tantas situações em uma região grande como a nossa, verdadeiramente ele precisa de ajuda. Creio que é tempo de cada região eleger seu próprio bispo, e o bispo voltar a ter a liberdade de escolher seus sds. Chega de encararmos o episcopado como título devemos entendê-lo como ministério. Bispo emérito? O que é isso? Já que o episcopado é um ministério não é necessário títulos que na verdade são somente ilustrativos. Completo então minha pergunta: Para que isso? Os mesmos já são honrados, pois assim o devem ser, pelos frutos que deram em suas respectivas regiões, essa sim é a honra devida e merecida, e com certeza, maior que qualquer título. Poderia enumerar diversas mudanças que anseio, não sou louco em achar que minhas premissas são absolutas, graças a Deus não tenho essa responsabilidade. Terminho esse texto simplesmente repetindo o que já foi por mim citado: quem não muda é ultrapassado por aqueles que simplesmente decidiram mudar.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tenho muito que Mudar!



Pai tenho muito que melhorar, como é bom ouvir Deus falar conosco. Deixe Deus falar com vc através dessa música.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Metodismo e seus Pequenos Partidos.



A unidade é o que sustentará a nossa igreja diante dos desafios que encontraremos em nosso breve futuro. Sem unidade com certeza perderemos o essencial, se tornará impossível concretizarmos o propósito de Deus para a nossa igreja. Nessa minha caminhada, antes como seminarista e hoje presbítero da igreja metodista, percebi pontos cruciais que nos dividem. Guerras entre discursos e teologias, entre costumes e doutrinas, e infelizmente, até mesmo entre nossas regiões eclesiásticas. Quando estudava na UMESP essa realidade era mais presente. Muitas vezes ouvia palavras ofensivas a respeito da minha região, ou seja, a primeira, dizendo até que aqui nós ungíamos cuecas no altar e que éramos somente inchados e que nosso crescimento era maquiado. Para deixar claro, esses comentários não partiam somente de alunos, mas principalmente de professores. Por outro lado, também já ouvi escárnio a respeito do não crescimento de outras regiões. Infelizmente já ouvi muita coisa.

A grande pergunta: quem possui o verdadeiro metodismo? Seria nós da primeira que somos conhecidos como uma região mais carismática? Será a segunda que, pelo menos por nós, é conhecida como uma região mais conservadora? Será a terceira que tanto é influenciada pela Fateo, que muitas vezes recebeu denuncias da mesma afirmando que seminaristas carismáticos não possuíam perfil metodista? Seria a quarta, que por tanto tempo, ao meu ponto de vista, foi governada por um líder que defendia uma teologia anti carismática e que hoje é governada por um líder carismático e aliançado com a visão do discipulado? Seria a quinta que administrativamente sempre teve dinheiro em conta mesmo sendo tão menor que outras? Seria a sexta, com o tão famoso teto salarial e com sua característica também carismática? Seria a REMENE ou a REMA, que vivenciam a realidade missionária a flor na pele? Lógico que a resposta não existe diante da forma que a pergunta foi feita. Nem seria louco em pensar que tais regiões se resumem as frases acima por mim citadas. São apenas características que ouvimos e que não me coloco na posição de defendê-las.

A nova agora é os chamados “metodistas confessantes”, quem não faz parte deste partido não é na verdade metodista confessante? Será os confessantes donos da “Palavra da Vida Eterna”? Serão eles os detentores do santo graal? Teriam eles alguma revelação trazida por algum anjo, talvez amigo do anjo mônoni, o mesmo dos mórmons? Eles não os detentores do verdadeiro metodismo? Que pretensão. E as histórias se repetem. O trágico é que os mesmos caminhos são tomados, as velhas estratégias politiqueiras e corruptas são novamente colocadas em prática. E assim nos dividimos, nos dividimos e nos dividimos. Nos enfraquecemos, nos enfraquecemos e nos enfraquecemos. Como isso o diabo bate palmas.

O motivo dos conflitos entre as regiões, entre grupos partidários, entre teologias e até mesmo entre os pastores é somente um: o ego. Pessoas manipulam a massa para satisfazem suas próprias vontades pessoais, colocando assim, a igreja como uma franquia própria. Meu anseio é que a 2º região seja forte, não “primeirizando” (tornando-a uma cópia da primeira) ela, mas que seja forte vivenciando sua realidade cultural e regional. Quero que a quinta região cresça, não necessariamente com as estratégias de outra região, mas com seus costumes, com sua maneira de pensar e não negando a sua realidade também regional, e assim as demais regiões. Nunca conseguiremos ser um em nossos costumes litúrgicos, em como usamos nossos instrumentos musicais, e em tantos outros aspectos, mas podemos ser um em defendemos a graça, o amor, o respeito, a unidade, não em meros costumes, mas uma unidade bíblica que respeita as diferenças que nada interferem na vivência do verdadeiro evangelho. Faço minha as palavras do Pr. Jorge Cruz, anseio que nossos bispos sejam reeleitos, não porque são perfeitos em seus atos, mas acredito que são pessoas sérias e compromissadas com o Reino. Essa é minha opinião. Ao bispo Adolfo um grande abraço, e oro para que Deus te abençoe nesse tempo de perseguição.

O melhor que podemos fazer é pedir a Deus que nos ensine a vencer as velhas estratégias dos fariseus, não os diabolizo, longe disso, somente julgo esse partidarismo diabólico. Para piorar, infelizmente daqui apouco aparece os saduceus.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma mensagem que Mudou minha Vida.



Lembro-me de quando ainda era um adolescente e aluguei uma fita de video com essa pregação em uma loja na rodoviária de Teresópolis. Essa mensagem impactou a minha vida, essa é somente a primeira parte. Veja e deixe Deus falar com você.

sábado, 4 de junho de 2011